A automatização como futuro da tecnologia educativa

Por Joey Davis 
AVIXA 
Chefe de redação 
 
Temas do artigo: Learning Tech 
 
A medida que avançamos rumo a uma sociedade tecnológica, que aprende a conviver crescentemente de maneira remota, o surgimento de tecnologias como a Inteligência Artificial (IA), a Realidade Virtual (RV) e a Realidade Aumentada (RA) é um fenômeno que ganha cada vez mais força.  
 
Em um artigo para Techopedia, Dmytro Spilka, CEO da Solvid, agência de criação de conteúdo criativo, e fundador da Pridicto, startup de Web Analytics, aponta que no ambiente educacional atual muitas instituições têm adotado ferramentas de alta tecnologia como IA, RV e RA como forma de melhorar a qualidade dos seus programas.  
 
“Após a pandemia da Covid-19, as plataformas de tecnologia educacional, conhecidas pela sigla Edtech, como Duolingo, Udemy e Coursera, se tornaram ainda mais populares. E essas empresas continuam crescendo à medida que mais pessoas, de todas as idades, adotam a transformação digital como parte de sua rotina”, afirma Spika.  
 
“A transformação digital ajuda as instituições educacionais a descartar formas ultrapassadas de pensar e aproveitar a tecnologia para transformar os resultados institucionais”, explicou Susan Grajek, vice-presidente de parcerias, comunidades e pesquisa da EDUCAUSE, durante sua apresentação na conferência EDUCAUSE 2021. “As instituições precisam construir as bases da transformação digital por meio de mudanças em sua cultura, força de trabalho e tecnologia”, analisa. 
 
“A pandemia do coronavírus mudou as tendências em todo o mundo, impulsionando e acelerando a adoção de tecnologia em vários setores”, afirma Maxim Manturov, chefe de pesquisa de investimentos da Freedom Finance Europe. “A indústria da educação não é uma exceção. Vale a pena ressaltar que já havíamos visto, anteriormente, diversas tentativas de integrar à tecnologia ao setor educativo, mas a pandemia acelerou e fortaleceu essa tendência. Isso pode aumentar o número de pessoas dispostas a migrar para o mundo do aprendizado online devido a facilidade de assistir às aulas em qualquer lugar”, explica. 
 
Considerando o movimento recente em direção à transformação digital, que acelera o crescimento da tecnologia educacional, o artigo da Techopedia explora as tendências emergentes no setor e explica como elas afetarão o futuro da educação. 
 
 A educação está impulsionando a personalização 
 
Um estudo recente realizado pela Deloitte indica que 40% de todas as habilidades do século 21 dependem da educação personalizada. Assim, graças à Edtech, os alunos agora podem receber, como parte de seus programas educacionais, conteúdo personalizado e planos de aprendizagem adaptáveis segundo suas necessidades ​. 
 
“Cada vez mais, a indústria de Edtech tem buscado criar um ambiente propício às escolas, permitindo aos alunos uma grande liberdade de escolha quanto aos seus cursos e processos de aprendizagem, além de avaliar continuamente o seu progresso”, alega Spilka, mencionando a relevância do uso de softwares e de hardwares no setor educativo. 
 
“Muitos programas de IA já oferecem experiências mais personalizadas aos usuários. O Duolingo, por exemplo, usa Inteligência Artificial para avaliar o nível de habilidade de um aluno ao começar a aprender um idioma. O ritmo de aprendizado pode ser personalizado para atender às necessidades de quem já teve experiência em aprender um idioma específico”, explica. 
 
Outras tecnologias, como o Apple Watch, tem ajudado os alunos a desenvolverem melhores hábitos principalmente com o conhecimento físico, o que pode proporcionar mais experiências práticas aos estudantes. Além disso, a Inteligência Artificial está sendo usada com mais frequência para criar programas de aprendizagem personalizados enquanto analisa os dados dos alunos e fornecem uma compreensão mais completa dos pontos fracos e fortes de cada um. 
 
Experiências de aprendizagens cada vez mais imersivas 

Quando se trata do processo de conhecimento, alguns wearables, como o Apple Watch, oferecem muitos benefícios. Nesse sentido, a indústria de aprendizagem imersiva está principalmente preocupada em modernizar o hardware e torná-lo mais atrativo ao setor educativo. Ademais, esses dispositivos eletrônicos podem funcionar como uma plataforma de estudo que identifica os usuários - e seus smartphones - antes de criar um perfil abrangente que coleta informações sobre várias aulas em diferentes disciplinas. 
 
Por meio da aprendizagem imersiva, a Realidade Virtual pode ser aproveitada em larga escala. Atualmente, qualquer pessoa com um smartphone pode ter acesso à Realidade Aumentada e à Realidade Virtual graças ao crescimento das tecnologias de consumo, que podem conectar os estudantes às novas “realidades”. Por meio dessas inovações, os professores simularão ambientes escolares da vida real para facilitar o aprendizado.  Dessa forma, as salas de aula poderão se tornar virtuais sem exigir ajustes caros ou minuciosos para se adaptar a esse novo modelo de ensino digitalizado. 

A adoção de salas de aula virtuais acelerará, cada vez mais, à medida que gigantes da tecnologia como Meta (anteriormente Facebook), Google e Niantic tenham que competir entre si para desenvolver a próxima geração de headsets de Realidade Aumentada. 
 
Se você quiser mais informações sobre a automação da tecnologia educacional, incluindo gamificação de papéis, convidamos você a ler o artigo original aqui. 
 
Joey Davis  
Chefe de Redação 
AVIXA 
 
Joey é um profissional veterano de conteúdo e marketing com mais de 15 anos de experiência em mídia digital. Vencedor do TAG Marketing Innovator of the Year 2019, ele é especialista em desenvolvimento de conteúdo para web, estratégias de marketing, redação e design gráfico. 
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